terça-feira, 16 de agosto de 2011

Julgamento


Sou contra qualquer tipo de julgamento.
Quem me conhece já ouviu diversos discursos sempre começando com a frase que Jesus falou:
“Não julgueis para não seres julgado”. Detesto pessoas que julgam as outras pela aparência, pela raça, por uma atitude isolada, ou por qualquer porra.
Ninguém tem o direito de julgar o outro, porque ninguém sabe o que se passa lá na cabeça da pessoa, ou lá na vida dela,o que ela teve que passar para estar ali.
Já fui muito julgada e possivelmente ainda sou, por escolhas que fiz no passado. Por escolher estar onde estou.
Tem aquele tipo repugnante que julga pela aparência... Se fulana está com as unhas feitas, o cabelo com a raiz em dia, a roupa de marca...
Esses juízes devem me adorar, pois sou do tipo que não to nem aí pra esse tipo de coisa. Sou do tipo que é preguiçoso e melancólico. Se estou disposta, sou uma boneca arrumadinha. Se estou down fico de moleton e camiseta furada dias e assim vou a qualquer lugar que tenha que ir.
De todos os julgadores de plantão, o tipo que mais me enoja é o que julga a pessoa pela grana. Se fulano é pobre, é  tudo de ruim. Mas se por algum motivo, essa mesma pessoa passa a ter muito dinheiro, passa a prestar, passa a ser a melhor pessoa. Tenho vergonha. Esse tipo de gente não tem amizades simples, não dá risadas gostosas tomando cerveja numa mesa de latão, não senta na calçada pra chorar com o morador de rua, que é seu amigo.
Não, nunca. O morador de rua não pode ter caráter na opinião dessas pessoas.Mesmo porque o caráter pra ele se mede em cifras. O pobre, o miserável não pode ter nada a ensinar, a acrescentar. Essas pessoas escolhem seus amigos a dedo.
Precisam conhecer o Mestre Moura, morador de rua, que em seus melhores momentos mostra que a cultura está onde menos se espera.
Inteligente como muito poucos que conheci, fala de assuntos eruditos melhor do que qualquer professor de faculdade.
Graças a Deus por julgar as pessoas só pelas atitudes que elas tem comigo. Conhecer o caráter, não a posição na escala social.
O amor delicioso que envolve minhas amizades nada tem a ver com o que possuem, e tudo a ver com o que são. 

#FicaADica

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Ser bom hoje em dia, é ser estranho

"Andamos tão desencantados que ser decente parece virtude, ser honesto ganha medalha e ser mais ou menos coerente merece aplausos." Lya Luft

Tenho como meta ser uma pessoa “do Bem”, sempre.
Assim, sempre que posso, faço coisas legais e simples pras pessoas, conhecidos ou não, por me sentir muito bem.E porque acredito que todo o bem que você faz volta pra você, de uma forma ou de outra, mesmo que seja 10 anos depois, mas o bem que você joga pro Universo ele te devolve e o mesmo acontece com o mal que você por ventura fizer. Lei de causa e efeito, lei da ação e reação. Chamem como quiser, invariavelmente, é assim que a vida funciona, na minha concepção.
Mas o mais lamentável é que em grandes cidades, as pessoas não estão mais acostumadas a cordialidades.
Então, se você, é gentil, ou genuinamente bondoso, as pessoas têm duas reações:
*Ou imediatamente desconfiam que há algo errado, e deve se tratar de algum golpe ou pegadinha.
* Ou tratam você como de fosse um santo, um extra-terrestre.
Digo isso porque acontece muito comigo, as pessoas olham estranho pra você quando em uma situação assim.
Primeiro a desconfiança, depois a admiração devota.
Parece que estamos esquecendo que ser legal e gentil é o normal.Ser educado deveria ser usual.
Fazer o bem, deveria ser a regra, nunca a excessão.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

MONOGAMIA -Uma escolha

Tá bom, já entendemos que por definição e instinto do animal, nós, seres humanos, tendemos a não ser monogâmicos.
O natural, segundo especialistas, é o Homem trocar de parceiro quando a reação química que a paixão causa no cérebro perde seu efeito, ou quando a procriação é definida com sucesso ou não.
Devo comentar que não é uma teoria minha. Cientistas e pesquisadores comportamentais gastaram anos estudando e estudando e chegaram a essa conclusão(leiam o livro Porque os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor?). Devo também acrescentar que concordo. Por definição o comportamento de nossa espécie é mesmo assim. Assim que a paixão acaba ou os filhos aparecem, tendemos a “perder o encanto” e as coisas esfriam. Triste, não é?
Mas tenho boas notícias pra quem como eu ainda acredita no Amor e no “ felizes para sempre”. Deus nos deu o livre arbítrio e podemos escolher.
É claro que para o gênero feminino, por sermos mais estáveis e sensíveis, é mais fácil. O macho desde os nossos primos ancestrais tem o cérebro configurado para caçar e conquistar, enquanto a fêmea cuidava da alimentação, das crias e da caverna. Mas evoluímos muito desde então, e posso afirmar que alguns machos já não querem caçar. Se a fêmea for esperta o suficiente para dar SEMPRE o que o homem deseja em termos de sexo e houver amor, pasmem... ele vai ser fiel.Deixo claro que só funciona se houver sentimento verdadeiro. Nada de dores de cabeça e indisposição. É tão simples que chega a ser ridículo. O cérebro do homem por uma necessidade de procriação da espécie, foi configurado há milhares de anos atrás a ter a prioridade de procriar, e isso explica a obssessão por transar sempre. É meninas, eles só pensam “naquilo”. E vocês, meninos leitores, me ajudem e admitam. Daí vem tantos e tantos problemas e relacionamentos desfeitos. Mas isso é só uma parte do bolo. A parte maior, convenhamos. Sei que relacionamentos são muito mais complexos do que isso. Eu vou tentar, aos poucos, falar aqui de vários tópicos importantes que julgo serem úteis para nossas terapias de casal. Estou aberta a sugestões. Até a próxima.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Já chegou?






Todo mundo já sabe que eu e meu amor somos um grude só. Gostamos de estar juntos o tempo todo. Mas nem sempre isso é possível.
Eu, em uma das minhas poucas saídas sem ele, fui visitar uma amiga amada.
E, em minha pressa de voltar logo pra ele, por saudade e um pouco de receio também , confesso (medo de demorar e ele implicar com minha demora), voltei muito mais cedo do que disse que voltaria, e qual a minha surpresa com a sua reação ao me ver mais cedo do que o esperado: __Mas já chegou?
Ele, com certeza, querendo fazer o compreensivo, querendo certamente me mostrar que confia em mim, disse a frase acima.
Fiquei muito brava.__ Como assim “Já chegou”?... Eu venho correndo pra ficar contigo e você reclama que eu cheguei rápido demais?!!
E aí se foram 3 horas de emburramento.Coitado dele...
Semana passada fui ver uma outra amiga e demorei uma hora fora. Quando cheguei:
__Você me abandona aqui sozinho esse tempo todo. ( Ele já sabia que o “já chegou?” não era bom, arriscou essa alternativa, pra mostrar que sente minha falta).
Fiquei muito brava. Como assim, fui super-mega-rápida, só falei um pouquinho com a minha amiga pra não demorar e mesmo assim você me cobra? Bláblabla e mais 5 horas de emburramento.
Coitado... Eu é que não quero nunca nascer homem pra não ter que lidar com as mulheres que são os seres mais ilógicos que existem. E, de uma forma ou de outra, elas (nós, mulheres), temos sempre razão.
E vai dizer que não!!!

ALADA



  

Tem dias em só tenho vontade de dançar, tudo o que eu queria era dançar muito, arrasar na pista com meus amigos. Tudo o que quero é uma bALADA.
Também me acho mandona demais, tenho medo que por abuso de autoridade eu me torne tão chata, que perca meu bem maior, meu amorzinho. Melhor ficar cALADA.
Meu peso vive variando, já não sei se estou bem ou se devo por enquanto, só comer sALADA.
Essas pessoas que não transam e assim arrastam seu mal-humor pelo mundo afora, tudo o que lhes desejo é uma boa gALADA.
Meus amigos do facebook me cutucam toda hora. Eu sei, eu também os cutuco por amor, mas tenho que lhes informar que já to toda rALADA.
As amigas mais divertidas de quando eu era criança, minha mãe não as aprovava, dizia que se andasse com elas, iria ficar fALADA.rs
Mas o que eu tenho mesmo a dizer, nesse momento de insônia,é que agora, agorinha, meu sonho é ter asas e ser a Mulher-ALADA.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Eduardo e Mônica


(Crônica indicada só para quem conhece o seriado americano “ Friends “)

Meu marido é o meu melhor amigo e o melhor amigo dela se tornou seu marido.O nome dessa crônica poderia ser Alessandra e Chandler.
Não, eu não tenho mania de limpeza, pelo menos eu digo que não, mas alguns dizem que tenho surtos.
Eu diria que limpeza é uma das poucas manias que eu não tenho.A maioria das outras manias catalogadas na lista de manias das Maníacas Anônimas; eu tenho.
Não se assuste com a palavra Maníaca, eu também sempre ficava horrorizada, agora depois de 3876 vezes que o psiquiatra me explicou, eu entendi, é só uma pessoa que tem muitas manias.
Os psiquiatras, aliás,  se divertem em tentar me confundir com diagnósticos horrorosos como : TOC ( que assim é bonitinho, mas Transtorno Obsessivo Compulsivo, aff) e tem esse Maníaco Depressivo Compulsivo que também não fica atrás no quesito bizarro-assustador-assassino de filme do Hitchcook.Sempre fico uma semana com medo de mim mesma depois dessas consultas. Fico sempre esperando uma dupla personalidade tipo do filme Identidade que vai matar umas 15 pessoas. E olha que tem bem umas 14 que eu mataria numa boa ( entre elas estão vocalistas da banda Calypso, o maldito que vende pamonha na minha porta , a vizinha que ouve funk na maior altura domingo de manhã, entre outros de espíritos menos favorecidos).
Enfim, a Mônica Geller, sendo também cheia de manias, é  super-mega-competitiva como eu, ou seja, odeeeia perder no jogo ou em uma discussão, e seu melhor amigo-marido tem um humor ácido e incontrolável assim como o meu Eduardo. Eduardo esse que acha que eu sou a personificação daquela Monica Geller.
Além de fã desse incrível seriado, sou da geração que cresceu ouvindo Legião Urbana e agora posso dizer que Eduardo e Mônica é a minha música.
Eu sei que nós não nos mudamos pra Brasília, e nem temos os gêmeos a que a música se refere...
Os gêmeos não estão nos planos, mas Brasília.... quem sabe???!!! Pra essa Mônica aqui, é mais indicado Nova Iorque.

A cesta de frutos amargos

Era uma vez um príncipe de uma terra muito distante.
Quando ainda era um bebê, uma bruxa malvada jogou um feitiço no príncipe e ele só podia  se alimentar da fruta que só existia nas terras da bruxa, tornando assim, o bebê dependente dela.
Era uma vingança contra a rainha e não se sabe o porque de tal maldade. Mas, quem vai entender esses contos de fada, com todos os seus feitiços, princesinhas loiras, vinganças, contra-feitiços e o pior...príncipes encantados perfeitos?
De vez em quando a bruxa mandava algumas frutas amargas no meio das boas, mas como o príncipe só podia comer aquilo, as comia amargas mesmo, esperando que as próximas viessem boas.
E assim vivia, sem saber como seriam as frutas que receberia. Até que um dia recebeu uma cesta enorme com enormes frutas, mas estas estavam todas mais amargas do que nunca.
O príncipe percebeu que teria que tomar uma decisão, ou se recusava a comer, morrendo assim de inanição, ou se resignava e comia as frutas assim mesmo.
Decidiu comê-las amrgas mesmo. E mais uma vez acreditou que não lhe restava alternativa a não ser esperar que as frutas viessem boas no dia seguinte.
Assim é nossa vida. As vezes a vida nos apresenta frutas tão amargas que pensamos em desistir de tudo e abandonar a luta.
Eu, assim como o nosso príncipe, tenho escolhido esperar que as coisas milagrosamente evoluam pra melhor. O amor é mesmo capaz de operar milagres, eu sei disso.
Não pretendo desistir, só tenho medo de me acostumar com as frutas amargas.Ou pior, que sua amargura me envenene a alma a  ponto de me transformar em outra pessoa.
As minhas frutas têm vindo muito doces nos últimos dias, só pra constar. Mas não consigo me separar do medo do que pode vir por aí.


terça-feira, 26 de julho de 2011

A eterna busca pela felicidade


  Quando Deus nos criou, na minha opinião, ele o fez para que, entre outras coisas, fossemos felizes.
Vivi minha vida toda com base nisso. Por isso, minha vida não foi o que as pessoas chamam de convencional.
 Me casei contra tudo e todos. Enquanto acreditei que poderia ser feliz, vivi intensamente esse casamento. Me separei deixando pra trás um milhão de recriminações. Tive uma filha mais uma vez contra tudo e todos. Mas todos se apaixonaram quando ela nasceu.Quando acreditava que casamento era anti-natural e patético, conheci o grande amor da minha vida e adivinhem... me casei de novo.
Tudo isso, tentando encontrar as felicidades que Deus criou pra mim.
Por isso, o único conselho que dou aos aflitos e indecisos é :
 Essa pessoa ou  situação ou emprego está fazendo bem pra você? Se está fazendo bem, lute incansavelmente por isso. Se não está fazendo você feliz, não está te fazendo bem, saia fora correndo. Deixe tudo pra trás e vá correndo, voando, procurar a sua felicidade, porque acredite, ela está em algum lugar e só  você pode encontrá-la.

Meu dom especial


Leio as pessoas



  Acredito muito que cada um de nós tem um dom especial e sei que os cientistas dizem que nós, humanos, só usamos uma parte de nossa capacidade intelectual.
Uma coisa pode não ter nada a ver com a outra, mas na minha modesta opinião,são completamente interligadas. Vou explicar :  a parte que não usamos está no inconciente, nas intuições, na imaginação, no poder da mente.
Quando era adolescente fiz um curso lá em Angra dos Reis (onde fui criada) do “Poder da Mente”, aprendi coisas incríveis sobre nossa mente e esse curso me abriu as portas pra uma vida de observação do ser humano.
Se eu puder definir o meu dom, é o de ler as pessoas. Infelizmente não consigo com todas, algumas raras me escapam.
Não leio a superfície, o que elas (as pessoas) deixam transparecer. Se tenho oportunidade de virar suas páginas, consigo ler seu teor.
O que quero dividir aqui com vocês é que geralmente, quando as pessoas se mostram aos outros como tragédia, geralmente são por dentro uma comédia patética.
Cabe a cada um de nós descobrir nosso dom oculto, nosso talento da mente.
Vale lembrar que esses dons só servem para ajudar o próximo, pelo menos no meu caso, é assim.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

#FicaDica


Fica a dica
 
 Se o seu marido/namorado é do mesmo naipe que o meu, que só pensa naquilo (difícil é achar um que não seja) tenho uma dica pra te dar.
É pra quando vc quiser que ele faça uma coisa que ele odeia muito,  como acompanhá-la numa tarde de compras no shopping pra escolher aquele sapato(sua melhor amiga é a pessoa indicada, mas as vezes não dá), ou tirar as cortinas dos trilhos, ou qualquer coisa que ele não goste de fazer ou esteja enrolando há meses.
Diga sugestivamente que vai fazer umas coisinhas pra ele na cama e prometa algumas, sempre sabendo que só vai cumprir um terço dessas promessas. Vá alimentando as ilusões dele no decorrer da realização da tarefa negociada.
Por exemplo, quando estiverem no shopping e ele começar a reclamar q tá muito cheio, vc dá uma provocada, alimentando assim as idéias de sexo mirabolantes na cabeça dele. Isso vai acalmá-lo.
Quando finalmente chegar o momento de cumprir a sua parte, faça um terço beeeeeeeeem feito e ele dará graças a Deus por ter uma mina tão deliciosamente capaz de lhe proporcionar tanto prazer.Todo mundo sai ganhando, principalmente vc.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Amigo DCR

Amigo DCR
Sabe quando a gente é criança e tá defendendo algum amigo da nossa mãe que diz que fulano é maloqueiro, ou que não é boa companhia e por fim usa aquela célebre frase:
__ Amigo é dinheiro no bolso!
Pois é, com o passar dos anos vamos percebendo que nossas mães tinham “certa” razão. Mas a frase agora é:
__ Amigo dcr (de cu é rola)!
Calma, meus amigos, isso não serve pra vocês. Mas quem não teve uma decepção com alguém que julgava amigo? Quem nunca percebeu de repente que estava sendo usado por um amigo? Ou por ter um carro, ou por ter uma amiga linda pra apresentar, ou por qualquer outro motivo. E aquele tipo de amigo que nunca liga só pra saber se você está bem, mas sempre liga pra pedir um favor? Quem nunca se deu conta de que é amigo de alguém, mas este alguém não é bem seu amigo?
Naquele tempo, quando eu era só uma criança, e minha mãe dizia que  ”os amigos se contam nos dedos de uma mão e sobram dedos”, eu pensava: nossa, que triste, eu tenho muito mais que isso. Ledo engano, hoje sei que aqueles que eu considerava amigos eram apenas conhecidos, colegas que perderiam no tempo. Amigo mesmo de verdade, sinto dizer, mas minha sábia mãe tinha razão: se contam nos dedos de uma mão e sobram dedos.