terça-feira, 9 de agosto de 2011

MONOGAMIA -Uma escolha

Tá bom, já entendemos que por definição e instinto do animal, nós, seres humanos, tendemos a não ser monogâmicos.
O natural, segundo especialistas, é o Homem trocar de parceiro quando a reação química que a paixão causa no cérebro perde seu efeito, ou quando a procriação é definida com sucesso ou não.
Devo comentar que não é uma teoria minha. Cientistas e pesquisadores comportamentais gastaram anos estudando e estudando e chegaram a essa conclusão(leiam o livro Porque os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor?). Devo também acrescentar que concordo. Por definição o comportamento de nossa espécie é mesmo assim. Assim que a paixão acaba ou os filhos aparecem, tendemos a “perder o encanto” e as coisas esfriam. Triste, não é?
Mas tenho boas notícias pra quem como eu ainda acredita no Amor e no “ felizes para sempre”. Deus nos deu o livre arbítrio e podemos escolher.
É claro que para o gênero feminino, por sermos mais estáveis e sensíveis, é mais fácil. O macho desde os nossos primos ancestrais tem o cérebro configurado para caçar e conquistar, enquanto a fêmea cuidava da alimentação, das crias e da caverna. Mas evoluímos muito desde então, e posso afirmar que alguns machos já não querem caçar. Se a fêmea for esperta o suficiente para dar SEMPRE o que o homem deseja em termos de sexo e houver amor, pasmem... ele vai ser fiel.Deixo claro que só funciona se houver sentimento verdadeiro. Nada de dores de cabeça e indisposição. É tão simples que chega a ser ridículo. O cérebro do homem por uma necessidade de procriação da espécie, foi configurado há milhares de anos atrás a ter a prioridade de procriar, e isso explica a obssessão por transar sempre. É meninas, eles só pensam “naquilo”. E vocês, meninos leitores, me ajudem e admitam. Daí vem tantos e tantos problemas e relacionamentos desfeitos. Mas isso é só uma parte do bolo. A parte maior, convenhamos. Sei que relacionamentos são muito mais complexos do que isso. Eu vou tentar, aos poucos, falar aqui de vários tópicos importantes que julgo serem úteis para nossas terapias de casal. Estou aberta a sugestões. Até a próxima.

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