quarta-feira, 27 de julho de 2011

Eduardo e Mônica


(Crônica indicada só para quem conhece o seriado americano “ Friends “)

Meu marido é o meu melhor amigo e o melhor amigo dela se tornou seu marido.O nome dessa crônica poderia ser Alessandra e Chandler.
Não, eu não tenho mania de limpeza, pelo menos eu digo que não, mas alguns dizem que tenho surtos.
Eu diria que limpeza é uma das poucas manias que eu não tenho.A maioria das outras manias catalogadas na lista de manias das Maníacas Anônimas; eu tenho.
Não se assuste com a palavra Maníaca, eu também sempre ficava horrorizada, agora depois de 3876 vezes que o psiquiatra me explicou, eu entendi, é só uma pessoa que tem muitas manias.
Os psiquiatras, aliás,  se divertem em tentar me confundir com diagnósticos horrorosos como : TOC ( que assim é bonitinho, mas Transtorno Obsessivo Compulsivo, aff) e tem esse Maníaco Depressivo Compulsivo que também não fica atrás no quesito bizarro-assustador-assassino de filme do Hitchcook.Sempre fico uma semana com medo de mim mesma depois dessas consultas. Fico sempre esperando uma dupla personalidade tipo do filme Identidade que vai matar umas 15 pessoas. E olha que tem bem umas 14 que eu mataria numa boa ( entre elas estão vocalistas da banda Calypso, o maldito que vende pamonha na minha porta , a vizinha que ouve funk na maior altura domingo de manhã, entre outros de espíritos menos favorecidos).
Enfim, a Mônica Geller, sendo também cheia de manias, é  super-mega-competitiva como eu, ou seja, odeeeia perder no jogo ou em uma discussão, e seu melhor amigo-marido tem um humor ácido e incontrolável assim como o meu Eduardo. Eduardo esse que acha que eu sou a personificação daquela Monica Geller.
Além de fã desse incrível seriado, sou da geração que cresceu ouvindo Legião Urbana e agora posso dizer que Eduardo e Mônica é a minha música.
Eu sei que nós não nos mudamos pra Brasília, e nem temos os gêmeos a que a música se refere...
Os gêmeos não estão nos planos, mas Brasília.... quem sabe???!!! Pra essa Mônica aqui, é mais indicado Nova Iorque.

A cesta de frutos amargos

Era uma vez um príncipe de uma terra muito distante.
Quando ainda era um bebê, uma bruxa malvada jogou um feitiço no príncipe e ele só podia  se alimentar da fruta que só existia nas terras da bruxa, tornando assim, o bebê dependente dela.
Era uma vingança contra a rainha e não se sabe o porque de tal maldade. Mas, quem vai entender esses contos de fada, com todos os seus feitiços, princesinhas loiras, vinganças, contra-feitiços e o pior...príncipes encantados perfeitos?
De vez em quando a bruxa mandava algumas frutas amargas no meio das boas, mas como o príncipe só podia comer aquilo, as comia amargas mesmo, esperando que as próximas viessem boas.
E assim vivia, sem saber como seriam as frutas que receberia. Até que um dia recebeu uma cesta enorme com enormes frutas, mas estas estavam todas mais amargas do que nunca.
O príncipe percebeu que teria que tomar uma decisão, ou se recusava a comer, morrendo assim de inanição, ou se resignava e comia as frutas assim mesmo.
Decidiu comê-las amrgas mesmo. E mais uma vez acreditou que não lhe restava alternativa a não ser esperar que as frutas viessem boas no dia seguinte.
Assim é nossa vida. As vezes a vida nos apresenta frutas tão amargas que pensamos em desistir de tudo e abandonar a luta.
Eu, assim como o nosso príncipe, tenho escolhido esperar que as coisas milagrosamente evoluam pra melhor. O amor é mesmo capaz de operar milagres, eu sei disso.
Não pretendo desistir, só tenho medo de me acostumar com as frutas amargas.Ou pior, que sua amargura me envenene a alma a  ponto de me transformar em outra pessoa.
As minhas frutas têm vindo muito doces nos últimos dias, só pra constar. Mas não consigo me separar do medo do que pode vir por aí.


terça-feira, 26 de julho de 2011

A eterna busca pela felicidade


  Quando Deus nos criou, na minha opinião, ele o fez para que, entre outras coisas, fossemos felizes.
Vivi minha vida toda com base nisso. Por isso, minha vida não foi o que as pessoas chamam de convencional.
 Me casei contra tudo e todos. Enquanto acreditei que poderia ser feliz, vivi intensamente esse casamento. Me separei deixando pra trás um milhão de recriminações. Tive uma filha mais uma vez contra tudo e todos. Mas todos se apaixonaram quando ela nasceu.Quando acreditava que casamento era anti-natural e patético, conheci o grande amor da minha vida e adivinhem... me casei de novo.
Tudo isso, tentando encontrar as felicidades que Deus criou pra mim.
Por isso, o único conselho que dou aos aflitos e indecisos é :
 Essa pessoa ou  situação ou emprego está fazendo bem pra você? Se está fazendo bem, lute incansavelmente por isso. Se não está fazendo você feliz, não está te fazendo bem, saia fora correndo. Deixe tudo pra trás e vá correndo, voando, procurar a sua felicidade, porque acredite, ela está em algum lugar e só  você pode encontrá-la.

Meu dom especial


Leio as pessoas



  Acredito muito que cada um de nós tem um dom especial e sei que os cientistas dizem que nós, humanos, só usamos uma parte de nossa capacidade intelectual.
Uma coisa pode não ter nada a ver com a outra, mas na minha modesta opinião,são completamente interligadas. Vou explicar :  a parte que não usamos está no inconciente, nas intuições, na imaginação, no poder da mente.
Quando era adolescente fiz um curso lá em Angra dos Reis (onde fui criada) do “Poder da Mente”, aprendi coisas incríveis sobre nossa mente e esse curso me abriu as portas pra uma vida de observação do ser humano.
Se eu puder definir o meu dom, é o de ler as pessoas. Infelizmente não consigo com todas, algumas raras me escapam.
Não leio a superfície, o que elas (as pessoas) deixam transparecer. Se tenho oportunidade de virar suas páginas, consigo ler seu teor.
O que quero dividir aqui com vocês é que geralmente, quando as pessoas se mostram aos outros como tragédia, geralmente são por dentro uma comédia patética.
Cabe a cada um de nós descobrir nosso dom oculto, nosso talento da mente.
Vale lembrar que esses dons só servem para ajudar o próximo, pelo menos no meu caso, é assim.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

#FicaDica


Fica a dica
 
 Se o seu marido/namorado é do mesmo naipe que o meu, que só pensa naquilo (difícil é achar um que não seja) tenho uma dica pra te dar.
É pra quando vc quiser que ele faça uma coisa que ele odeia muito,  como acompanhá-la numa tarde de compras no shopping pra escolher aquele sapato(sua melhor amiga é a pessoa indicada, mas as vezes não dá), ou tirar as cortinas dos trilhos, ou qualquer coisa que ele não goste de fazer ou esteja enrolando há meses.
Diga sugestivamente que vai fazer umas coisinhas pra ele na cama e prometa algumas, sempre sabendo que só vai cumprir um terço dessas promessas. Vá alimentando as ilusões dele no decorrer da realização da tarefa negociada.
Por exemplo, quando estiverem no shopping e ele começar a reclamar q tá muito cheio, vc dá uma provocada, alimentando assim as idéias de sexo mirabolantes na cabeça dele. Isso vai acalmá-lo.
Quando finalmente chegar o momento de cumprir a sua parte, faça um terço beeeeeeeeem feito e ele dará graças a Deus por ter uma mina tão deliciosamente capaz de lhe proporcionar tanto prazer.Todo mundo sai ganhando, principalmente vc.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Amigo DCR

Amigo DCR
Sabe quando a gente é criança e tá defendendo algum amigo da nossa mãe que diz que fulano é maloqueiro, ou que não é boa companhia e por fim usa aquela célebre frase:
__ Amigo é dinheiro no bolso!
Pois é, com o passar dos anos vamos percebendo que nossas mães tinham “certa” razão. Mas a frase agora é:
__ Amigo dcr (de cu é rola)!
Calma, meus amigos, isso não serve pra vocês. Mas quem não teve uma decepção com alguém que julgava amigo? Quem nunca percebeu de repente que estava sendo usado por um amigo? Ou por ter um carro, ou por ter uma amiga linda pra apresentar, ou por qualquer outro motivo. E aquele tipo de amigo que nunca liga só pra saber se você está bem, mas sempre liga pra pedir um favor? Quem nunca se deu conta de que é amigo de alguém, mas este alguém não é bem seu amigo?
Naquele tempo, quando eu era só uma criança, e minha mãe dizia que  ”os amigos se contam nos dedos de uma mão e sobram dedos”, eu pensava: nossa, que triste, eu tenho muito mais que isso. Ledo engano, hoje sei que aqueles que eu considerava amigos eram apenas conhecidos, colegas que perderiam no tempo. Amigo mesmo de verdade, sinto dizer, mas minha sábia mãe tinha razão: se contam nos dedos de uma mão e sobram dedos.